Núcleo Regional de Educação de Cascavel
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NRE Cascavel
30/09/2016
Propostas de resistência ao preconceito são articuladas com a confecção de Bonecas Abayomi
Com objetivo de desenvolver atividades pedagógicas que articulem a questão racial no processo ensino-aprendizagem, a Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, em Cascavel, resolveu confeccionar Bonecas Abayomi: símbolo de resistência, tradição e poder feminino.
A ideia partiu da professora e coordenadora da Equipe Multidisciplinar 2016, Eliana Cardoso, após ter participado, em junho, da Oficina: Narrativas Quilombolas, no Fórum Estadual da Diversidade, que aconteceu em Palmas – PR. No momento, a professora estudou a história dessas bonecas e aprendeu a confeccioná-las.
Quando apresentou aos profissionais do colégio sobre o significado das Bonecas Aboyomi, em uma oficina pedagógica, a proposta artesanal foi aceita por diversas pessoas, dentre as quais: Maria Ferreira Gomes, pedagoga e professora na sala de altas habilidades; Neide Meneguzzi, professora da sala de recursos; Terezinha Macena de Freitas, professora da sala de recursos; Margarete Conceição Portella, professora de Arte; Ana Teresa Garcia e Roseli Longo Canabarro, mães de alunos.
Durante duas semanas, o trabalho com as ABAYOMIS envolveu professores, estudantes e integrantes da comunidade escolar, que se reuniram para montar os moldes, cortar os tecidos, confeccionar as bonecas. A proposta valoriza a cultura afro-brasileira, contribuindo com a livre expressão e atitudes sustentáveis, com o reaproveitamento de retalhos de tecidos. Além disso, estimula solidariedade e respeito entre as pessoas.
No Brasil, Abayomis designa bonecas de pano artesanais, muito simples, confeccionadas a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com o mínimo de ferramentas, sempre negras, possibilitam o trabalho com a identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a memória cultural brasileira.
Conta-nos a história africana que os negros confeccionavam Abayomis como amuleto de proteção. Em viagens para o Brasil em direção à escravidão, as mulheres rasgavam a barra de suas saias e faziam as Abayomis para as crianças brincarem... Já no Brasil, os escravos reuniam-se todos os dias na senzala e confeccionavam as Abayomis pedindo saúde e prosperidade.
Assim, a boneca que na língua Yorubá significa “meu presente” passou a ser reconhecida como um símbolo de resistência, tradição e poder feminino.
A ideia partiu da professora e coordenadora da Equipe Multidisciplinar 2016, Eliana Cardoso, após ter participado, em junho, da Oficina: Narrativas Quilombolas, no Fórum Estadual da Diversidade, que aconteceu em Palmas – PR. No momento, a professora estudou a história dessas bonecas e aprendeu a confeccioná-las.
Quando apresentou aos profissionais do colégio sobre o significado das Bonecas Aboyomi, em uma oficina pedagógica, a proposta artesanal foi aceita por diversas pessoas, dentre as quais: Maria Ferreira Gomes, pedagoga e professora na sala de altas habilidades; Neide Meneguzzi, professora da sala de recursos; Terezinha Macena de Freitas, professora da sala de recursos; Margarete Conceição Portella, professora de Arte; Ana Teresa Garcia e Roseli Longo Canabarro, mães de alunos.
Durante duas semanas, o trabalho com as ABAYOMIS envolveu professores, estudantes e integrantes da comunidade escolar, que se reuniram para montar os moldes, cortar os tecidos, confeccionar as bonecas. A proposta valoriza a cultura afro-brasileira, contribuindo com a livre expressão e atitudes sustentáveis, com o reaproveitamento de retalhos de tecidos. Além disso, estimula solidariedade e respeito entre as pessoas.
No Brasil, Abayomis designa bonecas de pano artesanais, muito simples, confeccionadas a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com o mínimo de ferramentas, sempre negras, possibilitam o trabalho com a identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a memória cultural brasileira.
Conta-nos a história africana que os negros confeccionavam Abayomis como amuleto de proteção. Em viagens para o Brasil em direção à escravidão, as mulheres rasgavam a barra de suas saias e faziam as Abayomis para as crianças brincarem... Já no Brasil, os escravos reuniam-se todos os dias na senzala e confeccionavam as Abayomis pedindo saúde e prosperidade.
Assim, a boneca que na língua Yorubá significa “meu presente” passou a ser reconhecida como um símbolo de resistência, tradição e poder feminino.
Fonte: Assessoria de Comunicação NRE de Cascavel