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LocalizaçãoNRE Cascavel
03/08/2016
Interdisciplinaridade: Possíveis Relações entre Artes Visuais e Sociologia
Discussões sobre diversidade étnico-racial e de gênero e pesquisas de obras de artes visuais que tocam essas questões foram o foco das aulas de Sociologia do Curso Técnico em Edificações do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Pedro Boaretto Neto, de Cascavel, a partir do qual os estudantes não apenas se envolveram teoricamente com os estudos propostos mas também buscaram construir seus próprios conceitos artísticos.
As abordagens interdisciplinares giraram em torno de questões histórico-sociais no contexto da diversidade, junto à observação atenta de pinturas e seus respectivos artistas.
Após exercitarem a leitura das imagens e as relacionarem com as com as teorias da história da arte, os alunos do terceiro ano produziram uma obra viva, caracterizando-se, por meio de figurinos, maquiagem e cenário, de acordo com os “sujeitos” estudados. Para tanto, o trabalho exigiu pesquisa das obras e dos materiais que poderiam ser utilizados na construção de cada representação.
Então, caracterizados como as personagens de cada pintura, os cursistas se apresentaram em exposição realizada no saguão do colégio, na manhã do dia 27 de julho. Por meio do exercício da oralidade foram demonstradas aos visitantes da exposição questões histórico-sociais em que as obras se reportavam, falando tanto da temática quanto da biografia do artista e o contexto em que o mesmo se enquadrava na história da arte.
De acordo com a Diretora Auxiliar, Sandra Tambani, o trabalho desenvolvido vem ao encontro dos objetivos que a equipe multidisciplinar trabalha no CEEP. “Fiquei encantada com a capacidade que os alunos demonstram em fazer as releituras propostas”, disse.
“Como professores, nem sempre acertamos na proposição dos trabalhos escolares, porque alguns deles simplesmente não tocam os estudantes. Viram sono, cópia e desânimo. Mas nessa atividade eu acredito que acertei. Com os alunos, descobri coisas que ainda não sabia sobre os autores das obras e sobre os próprios alunos. Talvez nem eles mesmos soubessem da capacidade que têm para a performance, para a pesquisa, para a criação, para as artes... O trabalho nos empolgou e serviu para lembrar que a discussão da ciência não precisa ser hermética, nem dura, nem chata. Pode ser colorida como os quadros de Djanira da Motta, vibrante como as pinturas de Frida, brilhante, como meus alunos. É preciso encontrar o caminho”, comentou o professor de Sociologia, Jovane Gonçalves dos Santos.
Segundo expressou Kauane Natalia, a aluna que interpretou “Mãe Preta”, de Lucílio de Albuquerque, “Nossa exposição mostrou, através das artes, a realidade das mulheres, dos povos indígenas e dos negros... Era incrível estar ali, sentir-se dentro de um quadro e ao mesmo tempo perceber a reação das pessoas diante das realidades tão duras que mostrávamos. Foi surpresa para mim e para todos”.
“Eu achei muito interessante experienciar as obras de artistas como Frida Kahlo e outras em uma representação viva... Era como entrar no quadro e ver mesmo o que o artista queria passar”, disse o aluno do CEEP, Pedro Otávio Alvez, visitante da exposição.
As abordagens interdisciplinares giraram em torno de questões histórico-sociais no contexto da diversidade, junto à observação atenta de pinturas e seus respectivos artistas.
Após exercitarem a leitura das imagens e as relacionarem com as com as teorias da história da arte, os alunos do terceiro ano produziram uma obra viva, caracterizando-se, por meio de figurinos, maquiagem e cenário, de acordo com os “sujeitos” estudados. Para tanto, o trabalho exigiu pesquisa das obras e dos materiais que poderiam ser utilizados na construção de cada representação.
Então, caracterizados como as personagens de cada pintura, os cursistas se apresentaram em exposição realizada no saguão do colégio, na manhã do dia 27 de julho. Por meio do exercício da oralidade foram demonstradas aos visitantes da exposição questões histórico-sociais em que as obras se reportavam, falando tanto da temática quanto da biografia do artista e o contexto em que o mesmo se enquadrava na história da arte.
De acordo com a Diretora Auxiliar, Sandra Tambani, o trabalho desenvolvido vem ao encontro dos objetivos que a equipe multidisciplinar trabalha no CEEP. “Fiquei encantada com a capacidade que os alunos demonstram em fazer as releituras propostas”, disse.
“Como professores, nem sempre acertamos na proposição dos trabalhos escolares, porque alguns deles simplesmente não tocam os estudantes. Viram sono, cópia e desânimo. Mas nessa atividade eu acredito que acertei. Com os alunos, descobri coisas que ainda não sabia sobre os autores das obras e sobre os próprios alunos. Talvez nem eles mesmos soubessem da capacidade que têm para a performance, para a pesquisa, para a criação, para as artes... O trabalho nos empolgou e serviu para lembrar que a discussão da ciência não precisa ser hermética, nem dura, nem chata. Pode ser colorida como os quadros de Djanira da Motta, vibrante como as pinturas de Frida, brilhante, como meus alunos. É preciso encontrar o caminho”, comentou o professor de Sociologia, Jovane Gonçalves dos Santos.
Segundo expressou Kauane Natalia, a aluna que interpretou “Mãe Preta”, de Lucílio de Albuquerque, “Nossa exposição mostrou, através das artes, a realidade das mulheres, dos povos indígenas e dos negros... Era incrível estar ali, sentir-se dentro de um quadro e ao mesmo tempo perceber a reação das pessoas diante das realidades tão duras que mostrávamos. Foi surpresa para mim e para todos”.
“Eu achei muito interessante experienciar as obras de artistas como Frida Kahlo e outras em uma representação viva... Era como entrar no quadro e ver mesmo o que o artista queria passar”, disse o aluno do CEEP, Pedro Otávio Alvez, visitante da exposição.
Fonte: Assessoria de Comunicação NRE de Cascavel
