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NRE Toledo

04/10/2013

Avaliações Externas – Oficinas de Capacitação para professores de Língua Portuguesa e Matemática

O processo de ensino e aprendizagem é amplo e precisa constantemente ser avaliado e replanejado. Não há receitas nem fórmulas prontas para o sucesso educacional. O fazer didático se dá no dia a dia e no pensar e repensar as práticas e os conteúdos didáticos.


A partir desta linha de pensamento, a equipe pedagógica do Núcleo Regional de Educação de Toledo/NRE, realizou Oficinas de Capacitação para professores de Língua Portuguesa e Matemática nos 16 municípios de sua área de abrangência. O último município a receber as oficinas foi Toledo, no dia primeiro deste mês. 


O objetivo central dos encontros foi trabalhar a importância das avaliações externas e dos índices do SAEP e SAEB, que apresentam um diagnóstico aprofundado da realidade escolar. De acordo com Sandra Mara Nogueira, coordenadora de Língua Portuguesa no NRE, a Secretaria de Estado da Educação deu a orientação para que fossem realizados esses encontros com todos os professores de Língua Portuguesa e Matemática, com ênfase na leitura e resolução de problemas, que são que são o foco das Avaliações externas.


Foram realizadas Oficinas nos 16 municípios que fazem parte da regional de Toledo, com cerca de 800 professores de Língua Portuguesa e Matemática.


O encontro de terça foi dividido em dois momentos: primeiramente, todos os professores se reuniram, no auditório da Fasul, para uma breve conversa, quando foram apresentados os objetivos das provas externas e alguns índices alcançados pelo Estado e pela regional de Toledo, além de um momento de motivação, tendo em vista a próxima etapa da prova do SAEP - Sistema de Avaliação do Estado do Paraná, que será realizada no dia 22 de outubro, com alunos dos nonos e terceiros anos.


Avaliações Externas
O chefe do NRE, professor Léo Inácio Anschau, destaca que as avaliações externas apresentam de uma maneira bem clara como se encontra a educação no Estado do Paraná e em cada uma das suas regionais, além de uma oportunidade de discutir com os professores e gestores escolares quais avanços ainda podem ser implementados no Oeste do Paraná. 


“O crescimento da qualidade de nosso ensino passa pela boa formação do cidadão, do educando, do ser humano, sendo necessário maior valorização da escola e um efetivo envolvimento da família e de todas as instâncias colegiadas neste processo. A sociedade precisa entender que a escola é o centro do desenvolvimento cultural, social e educacional, dentro da sua comunidade”, disse, na oportunidade.


De acordo com ele, todo o esforço por parte da Secretaria da Educação é no sentido de deixar o educando mais bem informado, para que possa ter condições de fazer a sua escolha de maneira consciente. “A partir dos professores de Português e Matemática, podemos contagiar os professores num sentido positivo, de dar essa oportunidade aos alunos”, destaca. 


Durante as Oficinas, os educadores puderam analisar uma série de questões ligadas ao planejamento e avaliação dos conteúdos didáticos.

 

Oficinas
Durante as oficinas foram trabalhados todos os encaminhamentos necessários para que os professores compreendam a importância das avaliações externas, como são elaboradas em torno das matrizes de referência e como se dá a composição dos itens presentes nas provas. “Como os encontros aconteceram em forma de oficinas, os próprios professores verificaram esses itens e puderam entender a relação que a matriz de referencia da prova do SAEP tem com as diretrizes curriculares e com os caderno de expectativas de aprendizagem”, explica Sandra Nogueira. 


Além do entendimento da metodologia das avaliações externas, foi solicitado aos docentes que verifiquem até que ponto as avaliações internas, que são aquelas que os alunos fazem na escola, se aproximam ou se distanciam das avaliações externas, uma vez que os alunos precisam estar, também, preparados para essas avaliações. O ponto de partida são as matrizes de referência, cujos tópicos e descritores apontam para as habilidades essenciais e necessárias para cada etapa escolar, bem como a elaboração dos itens presentes nas provas. “Os professores foram orientados a trabalhar a leitura e resolução de problemas, que são o foco das Avaliações externas, e a proporcionar aos alunos atividades que os ajudem a ter familiaridade com a linguagem e composição das provas, a fim de que façam essas avaliações com tranquilidade”, relata Sandra.


José Adailton Dechechi, que coordena a disciplina de Matemática no NRE, explica que os resultados do SAEP apresentam um parâmetro do conhecimento dos alunos avaliados e onde estão localizados, numa escala de proficiência dos conhecimento de Língua Portuguesa e Matemática, a partir dos descritores.


A escola pode acessar todas as questões feitas pelo aluno e identificar quais são as dificuldades, sabendo em quais itens ou questões houveram mais índice de acertos ou erros. “O professor tem uma gama de dados para trabalhar, efetivamente, em sala de aula com seus estudantes, a partir dos resultados da escola, de cada turma e de cada aluno”, destaca. A última avaliação realizada foi a prova do SAEP, em março deste ano, para alunos do 6º ano do ensino fundamental (antiga 5ª série) e do 1º ano do ensino médio.


Adailton destaca a importância e a necessidade de que todos na escola estejam motivados para analisar esses dados e buscar o aprimoramento dos resultados alcançados pela instituição. “Todos precisam estar empenhados em estimular os estudantes para que realizem as provas com dedicação, ofertando a eles um tempo maior para o estudo e preparação para essas avaliações, criando um espaço aberto para o questionamento e para discutir sobre o papel e a importância destas avaliações para o aluno e para a escola, bem como a projeção destes resultados para o Estado e para o cenário nacional”. 



“Nós procuramos elaborar avaliações e atividades em que o aluno interprete, compare textos, faça inferências, de forma que ele possa estar preparado para qualquer avaliação. Isto é algo que já faz parte da nossa caminhada”, explica Izabel Cordeiro, professora de Língua Portuguesa no CE Jardim Porto Alegre, em Toledo.


Contribuições
A Professora Izabel Cordeiro dos Santos Nunes, que dá aulas de Língua Portuguesa no CE Jardim Porto Alegre, em Toledo, lembra que é importante para o professor ter em mãos uma avaliação diagnóstica para saber o que fazer no decorrer do ano ou no ano seguinte e que isto possibilita a reflexão sobre estratégias para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. “O professor faz o seu planejamento e plano de trabalho pautado nas necessidades reais desses alunos. Com base nas avaliações, podemos traçar novos objetivos ou conteúdos, a partir do resultado que os alunos apresentam”, lembra. 

 

Ela destaca que as avaliações externas fazem esse processo em um âmbito maior. “Dentro desse contexto, faço meus planejamentos e penso nas metodologias a fim de que o aluno atinja aquilo que ainda não alcançou e melhore o que já possui de conhecimento, dentro da escrita, da leitura, da interpretação e da oralidade”.


Izabel trabalha no Colégio desde 1996 e relata que a instituição escolar não faz uma parada pontual para avaliações externas, mas prepara seus estudantes utilizando metodologias que os conduzam a se sentirem seguros para qualquer avaliação, ao longo do ano e dentro dos conteúdos das disciplinas. “Nós procuramos elaborar avaliações e atividades em que o aluno interprete, compare textos, faça inferências, de forma que ele possa estar preparado para qualquer avaliação. Isto é algo que já faz parte da nossa caminhada”, ressalta.


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