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NRE Toledo

15/06/2013

Formação em Ação – Pólo Toledo

Dando continuidade às atividades de Formação Continuada para os profissionais da Educação do Paraná, o Núcleo Regional de Educação de Toledo realizou, nesta quinta (13), a primeira etapa do Formação em Ação 2013, no Pólo de Toledo. Participaram do evento cerca de 800 profissionais dos municípios de Entre Rios Do Oeste, Diamante do Oeste, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu e Ouro Verde Do Oeste, divididos em 56 oficinas.

Pela manhã, professores, pedagogos e diretores se reuniram no Teatro Municipal de Toledo, quando tiveram a oportunidade de participar de palestras com o professores Marco Antonio Batista Carvalho e Claudinei Batista.


Professores acompanharam palestras sobre metodologia e pesquisa.

Marco Antonio, ao falar com os colegas, como ele definiu o público presente, disse que é necessário pensar a metodologia de ensino. “Existe um conteúdo a ser ensinado e uma forma de ensinar, que não é a mesma, porque nós temos especificidades que são regionais, como a cultura e a apropriação do conhecimento anterior. Dessa forma, o professor precisa estar sempre pronto a refletir que ele, do ponto de vista da educação, tem que estar sempre repensando a sua prática e aberto para refletir que o conhecimento não é algo pronto, acabado, e que a sociedade (e a educação é parte dela) está sempre em movimento”, afirmou.

Já Claudinei Batista, partiu da reflexão sobre a necessidade de se pensar a relação entre ensino e pesquisa. “Pesquisa é um constante refletir, pensar, articular, e um trabalho coletivo. Quando isso acontece, as coisas funcionam de uma maneira melhor e todos ganham com isso, professores e alunos”, expôs.

Os presentes também puderam apreciar a apresentação do Coral Águas de Março, formado, principalmente, por alunos de Pato Bragado, que abrilhantaram o evento com poesia e performances musicais. Um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem que os integrantes prestaram a todos os educadores, com a execução da música “te amo meu Paraná”.


O evento teve participação especial do Coral Infanto Juvenil Águas de Março, que emocionou aos presentes.

Ao mesmo tempo, os funcionários das escolas (agentes educacionais I e II) participaram de palestra, nas dependências da Unipar, quando foi trabalhado a questão da diversidade de gênero, cultura e raça. Os palestrantes abordaram a história da escravidão (como surgiu) e a vinda de negros para o Brasil, além dos diversos abusos que eles sofreram e ainda sofrem nos dias de hoje.

Para a Agente Educacional Dulcirene Aparecida dos Santos, que trabalha no CE Ayrton Senna da Silva, em Toledo, a palestra serviu para refletir sobre a necessidade de diminuir o preconceito e entender que todos são iguais e precisam ser respeitados. Ela comenta que é fundamental a contribuição do funcionário de escola nesse processo. “Todos somos educadores. Muitas vezes, o que um aluno vê, escuta ou ouve em um corredor, é o que ele vai levar para a vida toda. Precisamos ter uma postura correta e pensar bem a nossas atitudes, porque a escola é um todo. Quando o professor está em sala de aula, há toda uma equipe que o apóia. Ninguém educa sozinho”, completa.

Também estiveram reunidos, durante os dois períodos, no Ceebja, os profissionais que atuam na Educação Especial e, no Colégio Agrícola Estadual de Toledo, os profissionais que atuam na Educação Profissional.

Oficinas
As oficinas foram realizadas no período vespertino, por área de atuação, nos colégios Dario Vellozo, Morais Rego, Presidente Castelo Branco (Premen) e no Ceebja – Toledo.

Suzana Ferreira Bordin, Agente Educacional do CE Ayrton Senna, participou da oficina de sexualidade. Ela relata que os trabalhos foram interessantes e que houve bastante debate em sala. “O professor Francisco usou várias dinâmicas e vídeos. A turma pode refletir sobre preconceito e questões de gênero”. Ela comentou que, apesar de ser um assunto freqüente no dia a dia, é necessário abordar a questão para saber como lidar no ambiente escolar. “Existe preconceito em todo lugar, e precisamos aprender como tratar esse assunto com os alunos. É necessário que todos aprendam e saibam respeitar as diferenças”, comenta.


É necessário pensar a inclusão nas escolas, com conteúdos adaptados às necessidades e capacidades do aluno com necessidades educacionais especiais.

Outra oficina elogiada, foi a de Adaptação e flexibilização Curricular, na qual foram apresentadas propostas de atividades e compartilhadas algumas experiências, a fim de ajudar os professores a trabalhar com a inclusão nas escolas.

De acordo com Márcia Torino Rocha, que trabalhou em uma das turmas, a maior dificuldade em trabalhar a inclusão educacional não são os alunos com necessidades especiais, mas a sensibilização de alguns profissionais da educação. “O professor precisa ter um olhar diferenciado e estar preocupado com o conteúdo ministrado a esse aluno, a fim de que isso produza um conhecimento significativo na vida dele. A adaptação curricular precisa levar em conta, além dos conteúdos específicos da disciplina, os benefícios que a inclusão traz para a sua vida em sociedade, através da integração, comunicação e socialização com os colegas”.

A grande questão a ser entendida é que há várias formas de se conhecer e, da mesma forma, diferentes formas de se ensinar. “É preciso que o professor pense na sua prática, na sua metodologia, para que todos tenham acesso ao conhecimento”, explica Ruth, que também trabalhou oficina sobre o assunto, juntamente com a professora Sherley. Segundo ela, a maior dificuldade está na mudança. “O novo nos assusta, nos tira da zona de conforto, pois é preciso desconstruir aquilo que foi construído e construir uma nova forma de trabalho, onde todos possam ter acesso ao conhecimento, de diferentes formas, cada um do seu jeito de aprender. Esse é o grande desafio do educar, precisamos estar abertos à mudança”, salientou.

Sua colega Sherley, apresentou a importância do professor fazer um planejamento diferenciado para os alunos com necessidades especiais. “Cada turma é uma turma, cada sujeito é um sujeito, é necessário adequar os conteúdos às necessidades e capacidades do aluno”, explicou.

As professoras Giovana Cavalheiro e Adriane Aparecida Palhares, que atuam no CE Germano Rhoden, em Toledo, comentaram, durante os debates, que a inclusão beneficia a todos os alunos. “Os outros alunos aprendem a trabalhar em equipe. Os alunos com deficiências nos ajudam a mostrar à turma que todos possuem alguma dificuldade, mas que todos podem aprender juntos”, comentou Giovana. “Podemos mostrar que as pessoas são diferentes umas das outras e que todos podem aprender, cada um do seu jeito e no seu tempo. O ponto positivo é perceber que todos podemos crescer como ser humanos, coletivamente”, completou Adriane.

Outra novidade foram as oficinas de Educação Indígena e Educação do Campo. Ervino Frederico Pott, que trabalha com a Diversidade e Educação Indígena no NRE, explica que a proposta das oficinas é oferecer aos profissionais que trabalham em escolas indígenas e colégios do campo, capacitação dentro da área de atuação específica. “Nos anos anteriores esses profissionais precisavam participar de oficinas e temáticas que não atendiam às suas necessidades e expectativas. Essa era uma reivindicação antiga, de mais de cinco anos”, comenta. As oficinas já atenderam, até o momento, 45 pessoas, entre professores e pedagogos, sendo 23 participantes em Palotina e 22 em Toledo.

Ervino explica que o trabalho com a Educação do Campo e Educação Indígena exige um planejamento diferenciado, havendo necessidade de trabalhar o perfil desses professores. Isto porque os conteúdos precisam respeitar as especificidades da cultura local e valorizar a realidade desses alunos, como a língua e a forma de se relacionar com a natureza. “Os professores que trabalharam as temáticas já possuem experiência e abordaram questões como a fixação do homem no campo e respeito à história e cultura indígena”, comenta.


O evento contou com cerca de 800 participantes, entre Diretores, Pedagogos, Professores e Agentes Educacionais I e II.

Participação
A coordenadora técnico pedagógica do NRE, Rosana Ossucci, explica que a formação continuada é um momento de compartilhar as experiências que os profissionais têm na escola e de buscar um aperfeiçoamento. Ela avalia como positivo a participação dos profissionais nas capacitações propostas. “Estamos felizes com o grande número de participantes. Este é um momento importante na formação dos educadores, e a participação demonstra o compromisso que estão assumindo com a educação. Esta formação é importante para o dia a dia da escola”, afirma.

O próximo encontro será no pólo de Marechal Cândido Rondon, na próxima segunda, dia 17. Estão inscritos, nos três pólos, 3790 educadores, entre diretores, professores, pedagogos e agentes educacionais.

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