Núcleo Regional de Educação de Toledo
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NRE Toledo
18/09/2012
Seminário Discute Rede de Proteção e Enfrentamento à Violência
Evento registrou 271 participantes.
Representantes das áreas de saúde, educação, do esporte e da assistência social de dezenove municípios da área de abrangência das Regionais de Saúde e Educação, participaram nesta segunda-feira, 17, do I Seminário de Articulação da Rede de Proteção e Enfrentamento às Violências contra a Criança, Adolescente e a Mulher. Ao todo, participaram 271 pessoas.
O evento aconteceu no Auditório da Unipar – Campus Toledo, e fez parte das ações do Comitê Regional da Rede Proteção à Criança e Adolescente, que é composto por membros de quatro órgãos públicos regionais: o Núcleo Regional de Educação, a 20ª Regional de Saúde, o Escritório Regional da Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social e o Escritório Regional da Secretaria Estadual de Esportes.
Na programação esteve previsto para o período matutino uma palestra com a Tenente Luci Aparecida Rocha Belão Lubel, da Patrulha Escolar Comunitária, sobre a Violência Doméstica. No período da tarde, aconteceu uma mesa redonda, que discutiu os temas: violência contra a criança e adolescente, violência contra a mulher e a ficha de Notificação Compulsória de Violência.
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Tenente Luci abordou a violência doméstica.
De acordo com a assessora do Núcleo de Educação, Mônica Maria Rodrigues, o Seminário representou o ponto de partida, para que os representantes dos municípios formem Comitês Municipais. “Esse é um primeiro encontro para que os participantes possam ter noção do que é o enfrentamento a violência, e de como isso pode ser feito através do trabalho em rede”, explicou.
Participando da Mesa Redonda, esteve a professora Marilda Alberton Leutz, que é responsável pelas ações de Enfrentamento à Violência nas Escolas, na Secretaria de Estado da Educação (SEED). Ela falou sobre as responsabilidades da escola nesse combate. “A gente não entende a violência como um fato isolado, mas sim como um fenômeno que tem que ser enfrentado, tem que ser explicado e desnaturalizado das relações sociais. E como nós estamos na escola, a gente entende que o nosso trabalho vem no sentido da prevenção”, informou Marilda.
Para Marilda, a violência tem várias causas, por isso não deve ser enfrentada apenas por uma pessoa ou órgão. “A ideia é que o estado e a sociedade civil utilizem os instrumentos que estão à disposição nas áreas de saúde, segurança, atendimento a família, e que façam um trabalho em rede mesmo. Se eu detecto uma violência na escola, por exemplo, que está fora do meu alcance, eu faço um encaminhamento para outros departamentos que podem dar conta disso”, explicou a técnica.
Notificação
Durante o seminário, o profissional da Secretaria Estadual de Saúde, Emerson Luiz Peres, apresentou a Ficha de Notificação Compulsória da Violência. O documento é importante para informar ocorrências de violência doméstica, sexual e outras, identificadas pelos órgãos públicos através de denuncias e atendimentos. A ficha deve ser encaminhada aos Conselhos Tutelares e/ou autoridades competentes e ao Ministério da Saúde (MS). A notificação pelos serviços de saúde é obrigatória nos casos suspeitos ou confirmados de violência de acordo com a portaria nº 104 do MS, de 25 de janeiro de 2011.
O evento aconteceu no Auditório da Unipar – Campus Toledo, e fez parte das ações do Comitê Regional da Rede Proteção à Criança e Adolescente, que é composto por membros de quatro órgãos públicos regionais: o Núcleo Regional de Educação, a 20ª Regional de Saúde, o Escritório Regional da Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social e o Escritório Regional da Secretaria Estadual de Esportes.
Na programação esteve previsto para o período matutino uma palestra com a Tenente Luci Aparecida Rocha Belão Lubel, da Patrulha Escolar Comunitária, sobre a Violência Doméstica. No período da tarde, aconteceu uma mesa redonda, que discutiu os temas: violência contra a criança e adolescente, violência contra a mulher e a ficha de Notificação Compulsória de Violência.
Tenente Luci abordou a violência doméstica.
De acordo com a assessora do Núcleo de Educação, Mônica Maria Rodrigues, o Seminário representou o ponto de partida, para que os representantes dos municípios formem Comitês Municipais. “Esse é um primeiro encontro para que os participantes possam ter noção do que é o enfrentamento a violência, e de como isso pode ser feito através do trabalho em rede”, explicou.
Participando da Mesa Redonda, esteve a professora Marilda Alberton Leutz, que é responsável pelas ações de Enfrentamento à Violência nas Escolas, na Secretaria de Estado da Educação (SEED). Ela falou sobre as responsabilidades da escola nesse combate. “A gente não entende a violência como um fato isolado, mas sim como um fenômeno que tem que ser enfrentado, tem que ser explicado e desnaturalizado das relações sociais. E como nós estamos na escola, a gente entende que o nosso trabalho vem no sentido da prevenção”, informou Marilda.
Para Marilda, a violência tem várias causas, por isso não deve ser enfrentada apenas por uma pessoa ou órgão. “A ideia é que o estado e a sociedade civil utilizem os instrumentos que estão à disposição nas áreas de saúde, segurança, atendimento a família, e que façam um trabalho em rede mesmo. Se eu detecto uma violência na escola, por exemplo, que está fora do meu alcance, eu faço um encaminhamento para outros departamentos que podem dar conta disso”, explicou a técnica.
Notificação
Durante o seminário, o profissional da Secretaria Estadual de Saúde, Emerson Luiz Peres, apresentou a Ficha de Notificação Compulsória da Violência. O documento é importante para informar ocorrências de violência doméstica, sexual e outras, identificadas pelos órgãos públicos através de denuncias e atendimentos. A ficha deve ser encaminhada aos Conselhos Tutelares e/ou autoridades competentes e ao Ministério da Saúde (MS). A notificação pelos serviços de saúde é obrigatória nos casos suspeitos ou confirmados de violência de acordo com a portaria nº 104 do MS, de 25 de janeiro de 2011.