O Núcleo Regional de Educação está orientando os diretores para a inserção das propostas de atividades em contraturno no Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares em Contraturno, disponibilizado via internet pela Secretaria de Estado da Educação. Através deste sistema será possível cadastrar, acompanhar e avaliar o funcionamento das atividades. O dia 03 de outubro foi o último dia para o envio de propostas impressas, a partir de então, todas serão encaminhadas exclusivamente através deste sistema na internet.

Foram realizados encontros em cinco polos, com a presença das 101 escolas e colégios da jurisdição, incluindo as instituições de educação especial. O evento foi dividido em dois momentos: o primeiro onde os diretores foram orientados sobre o funcionamento do sistema, através de um tutorial elaborado pelo NRE, e o segundo, onde eles partiram para a prática já inserindo as propostas de suas escolas, com o acompanhamento dos técnicos do Núcleo.

“Só quem tem acesso ao sistema é o diretor da escola”, informa a Coordenadora da Educação em Tempo Integral no NRE Toledo, professora Marlise Hoffstaetter, “As propostas inseridas no sistema são avaliadas pelo Núcleo, que pode devolver até duas vezes para a escola para ajustes. Depois de prontas elas vão para a SEED, que aprova o conteúdo do projeto. Aprovada, a proposta passa a ser implementada na escola”, completa.


As atividades em contraturno atenderão as diversas disciplinas e estarão distribuídas dentro de dez macrocampos: .“As atividades de contraturno são importantes para criarmos uma cultura de educação em tempo integral na escola, entre alunos, professores e pais”, defende Marlise.

No Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, em Santa Helena, foram propostas duas atividades: uma prevendo o treinamento esportivo na modalidade de basquetebol, e outra para a implementação de uma horta escolar de aproximadamente 100m2, envolvendo um professor responsável, as agentes educacionais que preparam a merenda escolar e os alunos do Ensino Médio.

“A horta escolar envolve questões como o cultivo de verduras, hortaliças e plantas medicinais, além de promover os hábitos alimentares saudáveis. É uma atividade prática, que vai refletir também na melhoria da merenda escolar”, afirma a pedagoga do Colégio Castelo Branco, Jaqueline Sangalli, explicando o porquê desta proposta. “Percebemos que muitos dos nossos alunos não sabem identificar as hortaliças, e nem fazem ideia de como são cultivadas. Além disso, consomem pouca salada e precisam melhorar seus hábitos alimentares”, completa. No mínimo cinquenta alunos participarão das duas atividades em período contraturno.

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