Núcleo Regional de Educação de Toledo
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NRE Toledo
02/05/2011
Aldeia Tekohá Añetete Celebra Formatura do Programa Paraná Alfabetizado
A comunidade da Aldeia Tekohá Añetete, situada em Diamante do Oeste, esteve em festa na última sexta-feira, 29, para prestigiar a entrega dos Certificados do Programa Paraná Alfabetizado (PPA) para vinte alfabetizados indígenas da comunidade.
O evento aconteceu no Centro Comunitário da Aldeia, onde também eram realizadas as aulas de alfabetização. Familiares e amigos dos formandos compareceram ao local, que estava decorado com atividades produzidas pelos indígenas participantes das aulas.
O casal Geronimo e Corina, ele com 93 e ela com 89 anos, formaram-se juntos no Paraná Alfabetizado, na turma da alfabetizadora Noeli. Seu Geronimo, emocionado, relatou aos presentes a importância da alfabetização “O Paraná Alfabetizado me ajudou a escrever o meu nome, ler o nome de meus pais e compreender as negociações para vender e comprar mercadorias. Quero continuar estudando”, disse.
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O casal de formandos Geronimo e Corina.
Já Alfredo, de 64 anos, deu seu depoimento não apenas como alfabetizando, mas também como presidente da APMF da Escola Kuaa Mbo’e, solicitando a abertura da turma de EJA Fase I. “Ler e escrever é muito importante para todos da nossa aldeia, queremos continuar estudando, muitos querem ser professores e só com o estudo podem conseguir, é um pedido de nossa comunidade a turma de EJA Fase I, estamos aguardando” falou Alfredo.
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O alfabetizado Alfredo, 64 anos, presidente da APMF da EEI Kuaa Mbo'e.
A Coordenadora da EJA no NRE Toledo, Simone Dietrichkeit Zucchi, afirmou que o NRE tem trabalhado intensamente em conjunto com a direção e equipe pedagógica da escola, para dar andamento ao processo de abertura da turma de EJA no local. “Acreditamos que para o segundo semestre estaremos com a aprovação do Conselho Estadual de Educação e o aval da SEED para iniciarmos as aulas”, afirmou Simone.
Para a Coordenadora Regional do PPA, Luciléia Albarello, o empenho da comunidade na continuidade dos estudos é gratificante. Ela explica ainda como funcionam as aulas em uma aldeia indígena. “As aulas de alfabetização ocorrem em português e em guarani, garantindo o direito a educação bilíngüe. Assinar o próprio nome em diversas situações, realizar leituras, compreender atividades comerciais faz parte do dia a dia da comunidade nos tempos atuais, por isso a necessidade da leitura e escrita se tornou uma prioridade na aldeia”.
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Formandos da Aldeia Indígena Tekohá Añetete.
A solenidade de entrega dos certificados contou com a presença do professor Jairo César Bortolini e da professora Nelci Moss, diretor e pedagoga da Escola Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, da Coordenadora Local do PPA no município, Gerlei Salete da Silva e dos alfabetizadores do PPA que atuam na aldeia Noeli Maria Betti e Sipriano Miri, além dos representantes do Núcleo Regional de Educação de Toledo, Luciléia Sonni Albarello, Simone Dietrichkeit Zucchi, Ervino Frederico Pott e Luiz Carlos Cameran, que respondem pelas Coordenações do Programa Paraná Alfabetizado; da Educação de Jovens, Adultos e Idosos; da Educação Indígena e do Departamento da Diversidade, respectivamente.
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Outro casal de formandos: José (58 anos) e Virginia (65 anos). Um dos sonhos de José é escrever um livro sobre a cultura Guarani.
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"Quero ser professora na minha comunidade", relata a alfabetizada Lorença (com o certificado), ao lado de seu esposo João, que também é professor índigena.
O evento aconteceu no Centro Comunitário da Aldeia, onde também eram realizadas as aulas de alfabetização. Familiares e amigos dos formandos compareceram ao local, que estava decorado com atividades produzidas pelos indígenas participantes das aulas.
O casal Geronimo e Corina, ele com 93 e ela com 89 anos, formaram-se juntos no Paraná Alfabetizado, na turma da alfabetizadora Noeli. Seu Geronimo, emocionado, relatou aos presentes a importância da alfabetização “O Paraná Alfabetizado me ajudou a escrever o meu nome, ler o nome de meus pais e compreender as negociações para vender e comprar mercadorias. Quero continuar estudando”, disse.
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O casal de formandos Geronimo e Corina.
Já Alfredo, de 64 anos, deu seu depoimento não apenas como alfabetizando, mas também como presidente da APMF da Escola Kuaa Mbo’e, solicitando a abertura da turma de EJA Fase I. “Ler e escrever é muito importante para todos da nossa aldeia, queremos continuar estudando, muitos querem ser professores e só com o estudo podem conseguir, é um pedido de nossa comunidade a turma de EJA Fase I, estamos aguardando” falou Alfredo.
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O alfabetizado Alfredo, 64 anos, presidente da APMF da EEI Kuaa Mbo'e.
A Coordenadora da EJA no NRE Toledo, Simone Dietrichkeit Zucchi, afirmou que o NRE tem trabalhado intensamente em conjunto com a direção e equipe pedagógica da escola, para dar andamento ao processo de abertura da turma de EJA no local. “Acreditamos que para o segundo semestre estaremos com a aprovação do Conselho Estadual de Educação e o aval da SEED para iniciarmos as aulas”, afirmou Simone.
Para a Coordenadora Regional do PPA, Luciléia Albarello, o empenho da comunidade na continuidade dos estudos é gratificante. Ela explica ainda como funcionam as aulas em uma aldeia indígena. “As aulas de alfabetização ocorrem em português e em guarani, garantindo o direito a educação bilíngüe. Assinar o próprio nome em diversas situações, realizar leituras, compreender atividades comerciais faz parte do dia a dia da comunidade nos tempos atuais, por isso a necessidade da leitura e escrita se tornou uma prioridade na aldeia”.
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Formandos da Aldeia Indígena Tekohá Añetete.
A solenidade de entrega dos certificados contou com a presença do professor Jairo César Bortolini e da professora Nelci Moss, diretor e pedagoga da Escola Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, da Coordenadora Local do PPA no município, Gerlei Salete da Silva e dos alfabetizadores do PPA que atuam na aldeia Noeli Maria Betti e Sipriano Miri, além dos representantes do Núcleo Regional de Educação de Toledo, Luciléia Sonni Albarello, Simone Dietrichkeit Zucchi, Ervino Frederico Pott e Luiz Carlos Cameran, que respondem pelas Coordenações do Programa Paraná Alfabetizado; da Educação de Jovens, Adultos e Idosos; da Educação Indígena e do Departamento da Diversidade, respectivamente.
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Outro casal de formandos: José (58 anos) e Virginia (65 anos). Um dos sonhos de José é escrever um livro sobre a cultura Guarani.
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"Quero ser professora na minha comunidade", relata a alfabetizada Lorença (com o certificado), ao lado de seu esposo João, que também é professor índigena.