Núcleo Regional de Educação de Toledo
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NRE Toledo
21/04/2011
Aldeias Indígenas de Diamante Realizam a Semana Cultural Indígena
A aldeia indígena Tekohá Añetete, recebeu nesta semana mais de 2.000 pessoas, entre alunos, professores, e interessados em conhecer a cultura guarani. O motivo foi a Semana Cultural Indígena, realizada nos dias 17 a 20 de abril, em parceria pelas duas aldeias indígenas de Diamante do Oeste, Tekohá Añetete e Tekohá Itamarã.
![](http://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/Image/toledo/site_antigo/fotos_noticias/04_21_11_1.jpg)
Vários grupos se apresentaram. Na foto o grupo Tupãmiri (Pequeno Deus).
A Semana Cultural Indígena iniciou no domingo com uma caminhada na natureza. Os dias seguintes foram reservados para apresentações culturais das tradições, dança, medicina natural e venda de artesanato indígena na Escola Estadual Indígena Kuaa Mbo’e. Ao término do terceiro dia de evento, a organização já contabilizava 32 escolas visitantes. “Essa é a 5ª edição do evento e superou nossas expectativas”, afirmou o diretor da Escola Kuaa Mbo’e, Jairo César Bortolini, “o objetivo é mostrar aos visitantes a cultura indígena, o modo de viver do guarani, e assim também desfazer alguns pré-conceitos”.
“O povo guarani, com mais de 500 anos de contato com o não-indígena resistiu, mantendo sua cultura, sua língua, seus rituais. A Escola Estadual Indígena tem um currículo bilíngüe, em português e em guarani. Não é uma escola feita para o indígena, mas é uma escola do indígena”, explicou aos visitantes o diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porá, Mauro Dietrich.
![](http://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/Image/toledo/site_antigo/fotos_noticias/04_21_11_2.jpg)
Os diretores das escolas indígenas conversaram com os alunos sobre os costumes guarani.
Diversidade Cultural
Uma das turmas que visitaram a Semana Cultural Indígena em Diamante do Oeste, foi a dos alunos do 2º ano do Curso Técnico em Formação de Docentes, do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Toledo. A viagem foi considerada uma atividade de diversidade cultural, que poderá ser socializada com os outros alunos do Colégio.
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Alunos do curso de Formação de Docentes.
Para os futuros professores uma experiência importante, que irá refletir na maneira de trabalhar a história do Brasil e a situação dos povos indígenas, com os futuros alunos. “Eu gostei da visita por que foi uma mistura de culturas, você entender a cultura do outro e interagir. É você tirar aquela idéia de que o índio é primitivo, que vive no meio da floresta, você vê que há um entendimento entre as duas culturas, a do homem branco e a do índio”, opinou o aluno Gabriel Maico Buaszchak.
Depois de conhecer a escola indígena, os alunos visitaram o assentamento do Movimento Sem Terra, Ander Rodolfo Henrique, que também fica em Diamante do Oeste.
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Vários grupos se apresentaram. Na foto o grupo Tupãmiri (Pequeno Deus).
A Semana Cultural Indígena iniciou no domingo com uma caminhada na natureza. Os dias seguintes foram reservados para apresentações culturais das tradições, dança, medicina natural e venda de artesanato indígena na Escola Estadual Indígena Kuaa Mbo’e. Ao término do terceiro dia de evento, a organização já contabilizava 32 escolas visitantes. “Essa é a 5ª edição do evento e superou nossas expectativas”, afirmou o diretor da Escola Kuaa Mbo’e, Jairo César Bortolini, “o objetivo é mostrar aos visitantes a cultura indígena, o modo de viver do guarani, e assim também desfazer alguns pré-conceitos”.
“O povo guarani, com mais de 500 anos de contato com o não-indígena resistiu, mantendo sua cultura, sua língua, seus rituais. A Escola Estadual Indígena tem um currículo bilíngüe, em português e em guarani. Não é uma escola feita para o indígena, mas é uma escola do indígena”, explicou aos visitantes o diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porá, Mauro Dietrich.
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Os diretores das escolas indígenas conversaram com os alunos sobre os costumes guarani.
Diversidade Cultural
Uma das turmas que visitaram a Semana Cultural Indígena em Diamante do Oeste, foi a dos alunos do 2º ano do Curso Técnico em Formação de Docentes, do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Toledo. A viagem foi considerada uma atividade de diversidade cultural, que poderá ser socializada com os outros alunos do Colégio.
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Alunos do curso de Formação de Docentes.
Para os futuros professores uma experiência importante, que irá refletir na maneira de trabalhar a história do Brasil e a situação dos povos indígenas, com os futuros alunos. “Eu gostei da visita por que foi uma mistura de culturas, você entender a cultura do outro e interagir. É você tirar aquela idéia de que o índio é primitivo, que vive no meio da floresta, você vê que há um entendimento entre as duas culturas, a do homem branco e a do índio”, opinou o aluno Gabriel Maico Buaszchak.
Depois de conhecer a escola indígena, os alunos visitaram o assentamento do Movimento Sem Terra, Ander Rodolfo Henrique, que também fica em Diamante do Oeste.
Anna Carolina de Oliveira
Assessoria de Comunicação - NRE Toledo
Assessoria de Comunicação - NRE Toledo