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NRE Toledo

07/06/2018

ESCULTURA: COMO EM CONTÍNUA TRANSFORMAÇÃO

A Professora Mariana Baldassaune de Holanda Simonis, da disciplina de Arte, do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Toledo, fez um excelente trabalho com seus Alunos dos 2º Anos -Turmas F, G e H.

Segue o relato da Professora Mariana sobre o encaminhamento dos estudos e o resultado, que pode ser apreciado na Galeria de Fotos desta matéria.

Na disciplina de Arte, iniciamos nossos estudos partindo dos principais movimentos artísticos do século XX. De acordo com Graça Proença em seu livro História da Arte, o século XX inicia-se ampliando conquistas e técnicas e o progresso industrial do século anterior. Na sociedade, acentuam-se as diferenças entre a alta burguesia e o proletariado. O capitalismo organiza-se e surgem os primeiros movimentos sindicais que passam a interferir nas sociedades industrializadas.

Nas primeiras décadas do nosso Século ocorrem também profundas conturbações políticas: A Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, o surgimento do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha.

Não demorou muito para que as situações políticas criadas pela Itália e Alemanha levassem os países europeus e americanos a envolver-se em novo conflito mundial. Com essa última grande guerra, tiveram início também as pesquisas e o uso da energia nuclear, que se configura hoje como uma ameaça à sobrevivência da humanidade. Ocorreram ainda neste Século a conquista do espaço, o uso crescente da computação e dos satélites, que colocam em comunicação imediata as partes mais distantes do mundo.

Ao lado desses avanços acentuaram-se as disparidades sociais. Hoje, existem regiões com imensas riquezas e outras com grande pobreza, aonde as pessoas passam fome e ignoram os fatos e os benefícios do progresso material das regiões ricas.

É em um contexto complexo, rico em contradições e, muitas vezes angustiante, que se desenvolve a arte do nosso tempo. A produção artística de ANA NOROGRANDO, situa-se entre uma visão feminista da existência e uma política da forma artística realizada através de procedimentos híbridos que se caracterizam como desviantes da forma canônica, especialmente um lugar de consagração dentro da história da arte brasileira a partir do modernismo.

O curador Gaudênio Fidelis analisa a obra:Nesse repertório de assuntos que a artista aborda, estão as questões de gênero, a diferença como alteridade, a exclusão, os direitos do indivíduo, a marginalidade da forma em uma perspectiva histórica e a tecnologia como instrumento de transformação do corpo”. A artista gera, através dessas obras, um campo de metáforas que traduz a disputa entre a expressão e a identidade de gênero, e as manifestações da consciência.
Adotando uma variedade de materiais e objetos que ela classifica como “marginais” diante do universo da produção industrial, seja pelo descarte, pelo desuso ou pela obsolescência, sua produção inscreve-se em uma, ainda escassa, tradição artística que articula as relações entre o desejo e a liberdade, a vontade e os limites da ação na sociedade contemporânea.

Aos Alunos, uma proposta de produção: Após a discussão e estudo dos principais movimentos artísticos do Século XX e da poética na arte de Ana Norogrando, mais especificamente deste último trabalho “Corpos de Fábrica”, lançamos um desafio aos Estudantes, que deveriam produzir uma “escultura a partir de outros objetos” pensando na atual situação da nossa sociedade, trazendo à tona discussões pertinentes e necessárias, abordando o conteúdo estudado no primeiro trimestre.



REFERÊNCIAS: 
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora ática, 4ª Edição. 
Site: Museu Oscar Niemeyer


Fonte: Professora Mariana - PREMEN Toledo

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