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Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão

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NRE Francisco Beltrão

12/07/2017

Núcleo Regional de Educação e professores da rede municipal de Francisco Beltrão discutem e Família e Escola como contexto do desenvolvimento humano

A Secretaria Municipal de Francisco Beltrão, juntamente com o Núcleo Regional e Faculdade de Ampére – FAMPER realizaram no dia 07 de julho, na Associação dos Funcionários Municipais de Francisco Beltrão – AFM, um encontro com os professores da rede municipal de Francisco Beltrão para falar sobre Família, Escola como contexto do desenvolvimento humano.

A pedagoga do Núcleo Regional de Educação Lucília Gouveia iniciou o encontro dizendo que prefere chamá-lo de – Rodas de Conversa: “FAMÍLIA, ESCOLA COMO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO”. Ela falou da importância de discutirmos juntos os desafios diariamente encontrados com a diversidade presente em nossas salas de aulas. Apresentou os palestrantes do dia, ou melhor as pessoas que dariam seus depoimentos de experiencias de vida com crianças adotadas ou acometidas de defeitos e também com altas habilidades.

A roda de conversa foi iniciada pela professora Tavane Steiner e seu esposo sobre a história de adoção, também relataram experiências de adoção a professora Geni e a professora Rosângela da rede municipal. Em todos os depoimentos foi notório o carinho e o apego que os pais tem para um filho adotivo, assim como para um filho biológico, e também as dificuldades que são comuns a todos os pais.
Na sequência, o grupo presenciou o depoimento da mãe de uma autista, falando principalmente do acesso à escolarização e às dificuldades de permanência da filha. A mãe relata a resistência que a maioria das escolas tem em receber, acolher e permanecer com um aluno autista. Outra mãe, Fernanda Faust falou sobre a expectativa de um diagnóstico, da angústia, do preconceito e, mesmo sem diagnóstico de autista, os cuidados com o filho com dificuldades de comunicação. Rosângela Vanin, do NRE contou como é ter um filho com altas habilidades , o que a princípio parece uma alegria também traz dificuldades, pois o filho apresenta dificuldades de relacionamento, timidez e introspecção.
A professora Rosa Cristina Galassini Tonini realizou uma apresentação em slides, contando a história de seu filho Asperger, sua alimentação e o acompanhamento pedagógico diário. Assim como as demais mães, ela enfatizou que o que a move é simplesmente o amor e, para ela de forma alguma, o filho é um fardo e se pergunta porque com ela, mas o contrário, é extremamente feliz e agradece pelo amor que este filho lhe proporciona.

O encontro também tratou de outras questões da diversidade, entre elas o professor Leandro Daneluz , técnico pedagógico do núcleo falou do Nome Social nos espaços escolares. O assunto rendeu bastante polêmica, se estendendo a uma Mesa Redonda para discussão com os professores coordenada por ele, pelo professores Elir Batisiti, José Lúcio e a professora Gisele, também técnico-pedagógicos do NRE falando sobre: Breves olhares da Biologia, História, Filosofia, Geografia, Pedagogia sobre gênero e família no contexto escolar para o desenvolvimento humano.

Uma das atividades práticas do curso foi os professores confeccionarem um boneca e com esta atividade foi realizado uma breve reflexão sobre os testes que fazem a prevenção e o diagnóstico precoce e que são politicas públicas garantidas em Leis como por exemplo:
  • O teste da mãezinha para diagnóstico precoce de hemoglobinopatias, como a Doença Falciforme e a Talassemia Major, assim como o tratamento dos casos identificados. Mulheres com essas patologias podem apresentar uma gestação de risco com crises de dor, infecções e parto prematuro. O diagnóstico e tratamento precoce, neste caso, têm por intuito garantir mais segurança tanto à gestante, quanto ao feto e ao recém-nascido.
  • O Teste do Pezinho este exame detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê
  • A Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010, que torna obrigatória e gratuita a realização do exame chamado Emissões Otoacústicas Evocadas, mais conhecido como Teste da Orelhinha.
  • O Teste do Coraçãozinho com maiores informações no site http://www.pequenoscoracoes.com/teste-do-coracaozinho/acesso dia 12 de julho reforça sobre a importância do diagnóstico de cardiopatias congênitas criticas.
  • O Teste da Linguinha direito da criança através da Lei 13.002/2014 e o objetivo do exame é detectar se existe alguma alteração no chamado frênulo, membrana que liga a língua à parte inferior da boca – também conhecido como freio. A alteração pode gerar a popular língua presa.
  • Já para o Teste do Olhinho até o momento a professora Lucília desconhece uma lei federal mas em estados brasileiros possuem leis que garantem o exame "Teste do Olhinho" em hospitais e maternidades públicas e privadas. Dentre eles estão: Bahia, Distrito Federal (Brasília), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
Com estas informações acredita-se que o CMEIS e Escolas Municipais podem proferir palestras informativas para os pais proporcionando o conhecimento e a busca dos direitos da criança.
No final do encontro a professora Lucília tensionou os participantes a fazerem a leitura do livro: Possibilidades de Histórias ao Contrário ou Como Desencaminhar o Aluno da Classe Especial, da autora Anna Maria Lunardi Padilha que auxiliará os docentes ser críticos dentro de perspectiva da Pedagogia Histórico Cultural.
Este grupo de estudos em parcerias com a Faculdade de Ampére, Núcleo Regional de Educação e Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão fortalece que a educação é responsabilidade das diversas esferas educacionais. Assim a Chefe do NRE professora Lurdinha Beltrami e a Assistente Técnica Leila de Fátima Vianna Giacomelli apoiam e acreditam nesta parceria.


Fonte: Assessoria de comunicação do núcleo

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