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NRE Campo Mourão

27/04/2017

SEGURANÇA: Escolas discutem o “Baleia Azul” com pais e alunos

Assessoria de Comunicação
Eleano Alves

Embora aconteça fora do ambiente escolar, o jogo virtual “Baleia Azul” é assunto nas rodas de conversas dos alunos. Por causa disso, professores, pedagogos e diretores das escolas estaduais estão se movimentando para orientar os estudantes acerca dos perigos desse jogo cibernético. Exemplo disso, são as reuniões com pais e alunos, promovidas, este mês, pelas instituições escolares, cujo assunto principal é o “Baleia Azul”.

O Colégio Estadual Campina da Lagoa, por exemplo, localizado no município que leva o mesmo nome da escola, reuniu dezenas de pais e responsáveis dos alunos para debater o tema. O movimento na escola, além dos pais, reuniu também, as autoridades do Ministério Público, do Conselho Tutelar e do poder Executivo Municipal. Todos unidos no intuito de orientar a comunidade escolar sobre os cuidados que devem ser tomados para que as crianças e os adolescentes não sejam vítimas do jogo macabro.

No encontro, o promotor de justiça, Sergio Segurado Braz Filho, ressaltou que os pais devem redobrar os cuidados em relação ao acesso de seus filhos à Internet. Para ele, a aproximação cada vez maior entre pais e filhos, é essencial. “Temos que fazer uma revolução, resgatar os valores tradicionais”, disse. O promotor, convocou, também, os professores, a essa Cruzada. “É importante que os professores também estejam atentos ao comportamento dos estudantes, já que, em boa parte do tempo, os jovens permanecem na escola”, ressaltou.

De acordo com a professora Cleonice Lima, diretora auxiliar do Colégio Estadual Campina da Lagoa, o jogo tem como público alvo, as pessoas vulneráveis e que ainda estão em fase de construção de sua identidade pessoal. “Os adolescentes estão em uma fase em que ainda não percebem as consequências de seus atos. E esse jogo pode atrair, não só aqueles em situação vulnerável, mas também outros, pela emoção que os desafios propõem. A falta de identidade, que percebemos nos adolescentes, hoje, faz com que suas ações estejam relacionadas, não somente a problemas familiar, afetivo, emocional, mas, também, ao modismo de ‘pertencer’ a um determinado grupo, de ser diferente, de se auto-afirmar”, analisou.

Reuniões semelhantes ocorreram, também, nos colégios estaduais General Carneiro (Roncador), Marechal Rondon (Campo Mourão) e Anibal Khury (Iretama).
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