Núcleo Regional de Educação de Cascavel
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LocalizaçãoNRE Cascavel
20/12/2016
Professora do NRE de Cascavel condecorada com Ordem Estadual do Pinheiro
A professora Carla Milene Knechtel, do Colégio Estadual Castelo Branco, foi uma das 37 celebridades que receberam das mãos do governador Beto Richa a condecoração da Ordem Estadual do Pinheiro, honraria mais alta do Estado. A solenidade de entrega aconteceu ontem (19), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, como parte da comemoração da Emancipação Política do Paraná.
Instituída em 1972, a comenda é um símbolo de reconhecimento a personalidades das áreas de ciência, educação, artes, esporte, religião, política, justiça, saúde, comunicação, economia e administração pública, que contribuem para o desenvolvimento paranaense. Essa foi a primeira vez que professores da rede estadual de ensino foram homenageados: a professora Carla Milene, de Cascavel e o professor Antônio César da Mota, de São Gerônimo da Serra.
De acordo com a chefe do Núcleo Regional da Educação de Cascavel, Inez Aliete Dalavechia, que participou do cerimonial, a professora Carla se destaca ao nos inspirar e encorajar com sua importantíssima atuação pela notoriedade do saber e pelos serviços relevantes prestados na área da educação, com ética, compromisso, responsabilidade, disciplina e amor.
“Minha história profissional é a trajetória de uma professora que sempre soube que educar era meu maior objetivo”, disse a professora Carla Milene. “Desde criança já sabia que queria ser professora. A escola, para mim, era como um castelo de sonhos e novidades aonde tudo era novo e maravilhoso. Não faltava nem mesmo em dias de chuva forte e, se estava doente, tentava esconder de meus pais para não faltar à aula”, destacou. E complementou: “Sempre fui uma professora que buscou novas metodologias e técnicas para melhorar minhas aulas e envolver melhor meus alunos no processo ensino-aprendizagem. Amo a minha profissão, pois a cada dia aprendo mais com meus alunos e me emociono toda vez que juntos alcançamos um objetivo ou realizamos um projeto. Por essas e diversas outras razões acredito na Educação Pública e na construção de um futuro promissor para os alunos que nela estão inseridos. Sou professora da Rede Pública do Estado do Paraná e me orgulho muito disso!”.
PROFESSORA CARLA MILENE
Minha história profissional é a trajetória de uma professora que sempre soube que educar era meu maior objetivo. Desde criança já sabia que queria ser professora. A escola, para mim, era como um castelo de sonhos e novidades aonde tudo era novo e maravilhoso. Não faltava nem mesmo em dias de chuva forte e, se estava doente, tentava esconder de meus pais para não faltar à aula.
Mas a vida havia me reservado uma surpresa nada agradável, após um problema de saúde sério, acarretou o afastamento da escola por alguns anos. Enquanto estava acamada no hospital, sonhava com o dia em que iria retornar para a escola e queria muito ser professora. Nesses dias de angústia e profunda tristeza para mim, prometi que, se saísse com vida daquela situação, jamais iria faltar, jamais iria deixar que nada me afastasse da escola. Foram anos muito difíceis para mim.
Em 1986, no Ensino Médio, escolhi o Magistério e dei início ao que seria minha realização profissional e pessoal, pois ensinar já fazia parte de mim. O estágio exigia bastante, pois tinha que cumprir muitas horas nas diversas escolas determinadas pela coordenação de estágios e ainda estudar para as provas, realizar as tarefas e trabalhos, participar das feiras de Ciências do colégio no qual estudava, mas fiz tudo com muito empenho e alegria. O problema de saúde tornou-se meu companheiro. Contudo, havia feito a promessa para mim mesma e, embora tivesse muitas restrições, continuei sempre em frente, reunindo forças e realizando tudo o que fosse pertinente para atingir meu objetivo. Em 1989, recebi meu diploma de professora das séries iniciais. Foi um momento marcante em minha vida. Era professora!!! Mas eu queria mais, então fiz vestibular para o curso de Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Em 1991, passei no teste seletivo para professora junto à Prefeitura Municipal de Cascavel e, finalmente, iniciei minha carreira profissional como professora do Ensino Fundamental I. Meu problema de saúde persistia, mas jamais me deixei perturbar por ele. Continuava o tratamento, mas sempre firme no meu propósito de ensinar. No mesmo ano de 1993, passei no concurso público da Prefeitura Municipal de Cascavel e me tornei professora efetiva. Contudo, não foi por muito tempo. Em 1993, passei a trabalhar sob o regime CLT na SEED, como professora no Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, na Cidade de Cascavel, no qual trabalho até hoje e me formei em Ciências Biológicas pela Universidade do Oeste do Paraná, Unioeste, no ano seguinte. Em 1994, passei no concurso público para Professor do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná e passei de professora CLT para professora efetiva. Foi mais uma realização. No ano seguinte, passei no segundo concurso e me tornei professora exclusiva do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná.
Mas tudo isso não foi, para mim, um ponto final. Como professora estatutária, poderia fazer muitos cursos que eram ofertados como formação continuada e aproveitei cada um deles, dentro das minhas possibilidades, pois meu problema de saúde me acompanhava, embora, jamais faltei mais do que o necessário. Realizei cursos nos finais de semana, aos sábados, à noite e nunca a participação em um curso foi motivo para me ausentar da escola. Muitas vezes, realizei cursos compatíveis com minha carga horária para não faltar. Havia cursos fora da cidade de Cascavel nos quais participei e no dia seguinte, estava em sala de aula, sem me queixar ou usar de algum subterfúgio para não estar presente ao meu trabalho. Participei de vários cursos para aprimoramento profissional. Em 1997, concluí Especialização “Lato Sensu” em Biologia, na Unioeste. Foi um pouco desgastante, pois foram estudos de longa duração, também nos finais de semana, mas consegui concluir com bons resultados.
Sempre fui uma professora que buscou novas metodologias e técnicas para melhorar minhas aulas e envolver melhor meus alunos no processo ensino-aprendizagem. Em 2008 entrei para a segunda turma do Programa de Desenvolvimento Educacional, PDE, e foi um momento muito proveitoso, uma vez que pude me dedicar em tempo integral ao aperfeiçoamento profissional. Apresentei e apliquei o Projeto de Intervenção Pedagógica “O Lúdico no Ensino de Ciências”. O PDE abriu novos horizontes para mim, porque possibilitou uma retomada dos conhecimentos acadêmicos e contato com novas metodologias que não havia aprendido na graduação. O PDE reacendeu a paixão pelo magistério e promoveu uma reformulação do meu modo de ensinar e de pensar a Educação. Tudo isso, graças à oportunidade dada pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná que promove e incentiva a qualificação profissional.
Ao longo desses 22 anos de carreira como professora desenvolvi e/ou participei de vários projetos, tais como: Adolescência Administrando o Futuro; Coleta Seletiva de Pilhas e Baterias; Castelo Branco – Conectados à Saúde e Prevenção do Uso de Drogas; Escola e Pais na Construção do Cidadão do Futuro (Vale Saber); Recursos Hídricos e Educação Ambiental (Viva a Escola); Projeto Interdisciplinar e a Água; Projeto de Olho no Mundo; Mostra Cultural (todos os anos); Agenda 21 Escolar; Gravidez na Adolescência; Transgênicos, Direito de Escolha (Educação com Ciência); Educação Fiscal; Projeto Interdisciplinar: Astronomia Indígena e Africana. Atuei como professora docente em alguns cursos de Formação em Ação nos anos de 2012, na cidade de Santa Tereza do Oeste e Cascavel. Ainda em 2012, participei do Programa de Formação de Educadores e Educadoras Ambientais da Bacia do Paraná 3 – FEA, no qual apresentei o Projeto Coleta Seletiva de Pilhas e Baterias. Participei na cidade de Foz do Iguaçu, em 2016, do Segundo Simpósio de Educadores Reflexivos para a Inserção da Astronomia – II SERIA representando o NRE de Cascavel com a apresentação do Projeto Ybaka, Porangatu Ybaka (Céu, lindo Céu): Uma Visão Indígena.
Sou professora supervisora no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, PIBID, subprojeto Biologia, no meu colégio de atuação. Por meio do PIBID, implementei vários projetos nas séries em que atuo como docente. Possuo dois artigos publicados, sendo eles: Revista Arquivos da APADEC, “Diabetes e sua relação com a obesidade”; “O olhar de professores supervisores acerca das ações desenvolvidas pelo PIBID na busca da autonomia da aprendizagem”, escrito com a professora Simone Rottava. Enquanto professora do Ensino Fundamental e Médio, faço parte da Equipe Multidisciplinar do Colégio e promovo todos os anos a Olimpíada Brasileira de Astronomia. Organizo visitas ao Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, em Foz do Iguaçu, para que alunos possam aprofundar seus conhecimentos na área. Estudo a Astronomia na visão indígena e não penso em parar de me aperfeiçoar. Amo a minha profissão, pois a cada dia aprendo mais com meus alunos e me emociono toda vez que juntos alcançamos um objetivo ou realizamos um projeto. Por essas e diversas outras razões acredito na Educação Pública e na construção de um futuro promissor para os alunos que nela estão inseridos. Sou professora da Rede Pública do Estado do Paraná e me orgulho muito disso!
Instituída em 1972, a comenda é um símbolo de reconhecimento a personalidades das áreas de ciência, educação, artes, esporte, religião, política, justiça, saúde, comunicação, economia e administração pública, que contribuem para o desenvolvimento paranaense. Essa foi a primeira vez que professores da rede estadual de ensino foram homenageados: a professora Carla Milene, de Cascavel e o professor Antônio César da Mota, de São Gerônimo da Serra.
De acordo com a chefe do Núcleo Regional da Educação de Cascavel, Inez Aliete Dalavechia, que participou do cerimonial, a professora Carla se destaca ao nos inspirar e encorajar com sua importantíssima atuação pela notoriedade do saber e pelos serviços relevantes prestados na área da educação, com ética, compromisso, responsabilidade, disciplina e amor.
“Minha história profissional é a trajetória de uma professora que sempre soube que educar era meu maior objetivo”, disse a professora Carla Milene. “Desde criança já sabia que queria ser professora. A escola, para mim, era como um castelo de sonhos e novidades aonde tudo era novo e maravilhoso. Não faltava nem mesmo em dias de chuva forte e, se estava doente, tentava esconder de meus pais para não faltar à aula”, destacou. E complementou: “Sempre fui uma professora que buscou novas metodologias e técnicas para melhorar minhas aulas e envolver melhor meus alunos no processo ensino-aprendizagem. Amo a minha profissão, pois a cada dia aprendo mais com meus alunos e me emociono toda vez que juntos alcançamos um objetivo ou realizamos um projeto. Por essas e diversas outras razões acredito na Educação Pública e na construção de um futuro promissor para os alunos que nela estão inseridos. Sou professora da Rede Pública do Estado do Paraná e me orgulho muito disso!”.
PROFESSORA CARLA MILENE
Minha história profissional é a trajetória de uma professora que sempre soube que educar era meu maior objetivo. Desde criança já sabia que queria ser professora. A escola, para mim, era como um castelo de sonhos e novidades aonde tudo era novo e maravilhoso. Não faltava nem mesmo em dias de chuva forte e, se estava doente, tentava esconder de meus pais para não faltar à aula.
Mas a vida havia me reservado uma surpresa nada agradável, após um problema de saúde sério, acarretou o afastamento da escola por alguns anos. Enquanto estava acamada no hospital, sonhava com o dia em que iria retornar para a escola e queria muito ser professora. Nesses dias de angústia e profunda tristeza para mim, prometi que, se saísse com vida daquela situação, jamais iria faltar, jamais iria deixar que nada me afastasse da escola. Foram anos muito difíceis para mim.
Em 1986, no Ensino Médio, escolhi o Magistério e dei início ao que seria minha realização profissional e pessoal, pois ensinar já fazia parte de mim. O estágio exigia bastante, pois tinha que cumprir muitas horas nas diversas escolas determinadas pela coordenação de estágios e ainda estudar para as provas, realizar as tarefas e trabalhos, participar das feiras de Ciências do colégio no qual estudava, mas fiz tudo com muito empenho e alegria. O problema de saúde tornou-se meu companheiro. Contudo, havia feito a promessa para mim mesma e, embora tivesse muitas restrições, continuei sempre em frente, reunindo forças e realizando tudo o que fosse pertinente para atingir meu objetivo. Em 1989, recebi meu diploma de professora das séries iniciais. Foi um momento marcante em minha vida. Era professora!!! Mas eu queria mais, então fiz vestibular para o curso de Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Em 1991, passei no teste seletivo para professora junto à Prefeitura Municipal de Cascavel e, finalmente, iniciei minha carreira profissional como professora do Ensino Fundamental I. Meu problema de saúde persistia, mas jamais me deixei perturbar por ele. Continuava o tratamento, mas sempre firme no meu propósito de ensinar. No mesmo ano de 1993, passei no concurso público da Prefeitura Municipal de Cascavel e me tornei professora efetiva. Contudo, não foi por muito tempo. Em 1993, passei a trabalhar sob o regime CLT na SEED, como professora no Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, na Cidade de Cascavel, no qual trabalho até hoje e me formei em Ciências Biológicas pela Universidade do Oeste do Paraná, Unioeste, no ano seguinte. Em 1994, passei no concurso público para Professor do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná e passei de professora CLT para professora efetiva. Foi mais uma realização. No ano seguinte, passei no segundo concurso e me tornei professora exclusiva do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná.
Mas tudo isso não foi, para mim, um ponto final. Como professora estatutária, poderia fazer muitos cursos que eram ofertados como formação continuada e aproveitei cada um deles, dentro das minhas possibilidades, pois meu problema de saúde me acompanhava, embora, jamais faltei mais do que o necessário. Realizei cursos nos finais de semana, aos sábados, à noite e nunca a participação em um curso foi motivo para me ausentar da escola. Muitas vezes, realizei cursos compatíveis com minha carga horária para não faltar. Havia cursos fora da cidade de Cascavel nos quais participei e no dia seguinte, estava em sala de aula, sem me queixar ou usar de algum subterfúgio para não estar presente ao meu trabalho. Participei de vários cursos para aprimoramento profissional. Em 1997, concluí Especialização “Lato Sensu” em Biologia, na Unioeste. Foi um pouco desgastante, pois foram estudos de longa duração, também nos finais de semana, mas consegui concluir com bons resultados.
Sempre fui uma professora que buscou novas metodologias e técnicas para melhorar minhas aulas e envolver melhor meus alunos no processo ensino-aprendizagem. Em 2008 entrei para a segunda turma do Programa de Desenvolvimento Educacional, PDE, e foi um momento muito proveitoso, uma vez que pude me dedicar em tempo integral ao aperfeiçoamento profissional. Apresentei e apliquei o Projeto de Intervenção Pedagógica “O Lúdico no Ensino de Ciências”. O PDE abriu novos horizontes para mim, porque possibilitou uma retomada dos conhecimentos acadêmicos e contato com novas metodologias que não havia aprendido na graduação. O PDE reacendeu a paixão pelo magistério e promoveu uma reformulação do meu modo de ensinar e de pensar a Educação. Tudo isso, graças à oportunidade dada pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná que promove e incentiva a qualificação profissional.
Ao longo desses 22 anos de carreira como professora desenvolvi e/ou participei de vários projetos, tais como: Adolescência Administrando o Futuro; Coleta Seletiva de Pilhas e Baterias; Castelo Branco – Conectados à Saúde e Prevenção do Uso de Drogas; Escola e Pais na Construção do Cidadão do Futuro (Vale Saber); Recursos Hídricos e Educação Ambiental (Viva a Escola); Projeto Interdisciplinar e a Água; Projeto de Olho no Mundo; Mostra Cultural (todos os anos); Agenda 21 Escolar; Gravidez na Adolescência; Transgênicos, Direito de Escolha (Educação com Ciência); Educação Fiscal; Projeto Interdisciplinar: Astronomia Indígena e Africana. Atuei como professora docente em alguns cursos de Formação em Ação nos anos de 2012, na cidade de Santa Tereza do Oeste e Cascavel. Ainda em 2012, participei do Programa de Formação de Educadores e Educadoras Ambientais da Bacia do Paraná 3 – FEA, no qual apresentei o Projeto Coleta Seletiva de Pilhas e Baterias. Participei na cidade de Foz do Iguaçu, em 2016, do Segundo Simpósio de Educadores Reflexivos para a Inserção da Astronomia – II SERIA representando o NRE de Cascavel com a apresentação do Projeto Ybaka, Porangatu Ybaka (Céu, lindo Céu): Uma Visão Indígena.
Sou professora supervisora no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, PIBID, subprojeto Biologia, no meu colégio de atuação. Por meio do PIBID, implementei vários projetos nas séries em que atuo como docente. Possuo dois artigos publicados, sendo eles: Revista Arquivos da APADEC, “Diabetes e sua relação com a obesidade”; “O olhar de professores supervisores acerca das ações desenvolvidas pelo PIBID na busca da autonomia da aprendizagem”, escrito com a professora Simone Rottava. Enquanto professora do Ensino Fundamental e Médio, faço parte da Equipe Multidisciplinar do Colégio e promovo todos os anos a Olimpíada Brasileira de Astronomia. Organizo visitas ao Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, em Foz do Iguaçu, para que alunos possam aprofundar seus conhecimentos na área. Estudo a Astronomia na visão indígena e não penso em parar de me aperfeiçoar. Amo a minha profissão, pois a cada dia aprendo mais com meus alunos e me emociono toda vez que juntos alcançamos um objetivo ou realizamos um projeto. Por essas e diversas outras razões acredito na Educação Pública e na construção de um futuro promissor para os alunos que nela estão inseridos. Sou professora da Rede Pública do Estado do Paraná e me orgulho muito disso!
Fonte: Assessoria de Comunicação NRE de Cascavel
